12 janeiro, 2009

Identidade Nacional

* Ano de adesão à União Europeia: 1973
* Sistema político: Monarquia Constitucional
* Capital: Copenhaga
* Superfície: 43 094 km²
* População: 5.4 milhões de habitantes
* Moeda: coroa dinamarquesa
* Ouça a(s) língua(s) oficial(is) da UE falada(s) no país:
Dinamarquês

Distribuição das tarefas

História da Dinamarca
A origem de Dinamarca está perdida na pré-história. Sua fortaleza mais velha é datada do século VII, ao mesmo tempo que o novo alfabeta rúnico. A Dinamarca foi unida por Harare Bluetooth (Harald Blåtand) por volta de 980. Após o século XI, os dinamarqueses ficaram conhecidos como Vikings, colonizando, invadindo e negociando em toda a Europa. Em vários momentos da história, a Dinamarca controlou a Inglaterra, Noruega, Suécia, Islândia, parte das Ilhas Virgens, partes da costa Báltica e o que é agora o norte da Alemanha. Scania era parte da Dinamarca na maior parte de sua história mas foi perdida para a Suécia em 1658. A união com a Noruega foi dissolvida em 1814, quando Noruega entrou em uma nova união com a Suécia (até 1905). O movimento liberal e nacional dinamarquês teve seu momento culminante em 1830, e após as revoluções europeias de 1848, a Dinamarca tornou-se uma monarquia constitucional em 1849. Depois da segunda guerra de Schleswig em 1864, a Dinamarca foi forçada a ceder Schleswig-Holstein à Prússia em uma derrota que deixou marcas profundas na identidade nacional dinamarquesa. Após este ponto, a Dinamarca adoptou uma política de neutralidade, permanecendo neutra na Primeira Guerra Mundial. Em 9 de Abril de 1940, a Dinamarca foi invadida pela Alemanha Nazista (operação Weserübung) e permaneceu ocupada durante toda a Segunda Guerra Mundial, apesar de alguma



Política da Dinamarca
Em 1849, a Dinamarca passou a ser uma monarquia constitucional com a adaptação de uma nova constituição. O monarca é formalmente o chefe de estado, mas esse papel é em grande medida cerimonial. O poder executivo é exercido pelos ministros, sendo o primeiro-ministro um primeiro entre iguais (primos inter pares). O poder legislativo está investido no parlamento, conhecido como Folketing, que consiste de (não mais de) 179 membros. Os tribunais da Dinamarca são funcional e administrativamente independentes dos poderes executivo e legislativo.
A actual monarca da Dinamarca é a Rainha Margarida II. Seu filho, o Príncipe Frederico é o herdeiro do trono.
As eleições para o parlamento têm geralmente lugar a cada quatro anos, mas o primeiro-ministro pode convocar eleições antecipadas.


Geografia
Geografia da Dinamarca
A Dinamarca consiste da península da Jutlândia (Jylland) e de 443 ilhas com nome, das quais 76 são habitadas, e entre as quais as mais importantes são Fiónia e a Zelândia (Sjælland). A ilha de Bornholm localiza-se um pouco para leste do resto do país, no mar Báltico. Muitas das ilhas estão ligadas por pontes. A ponte do Øresund liga a Zelândia à Suécia e a ponte do Grande Belt liga Fyn à Zelândia.
O país é, em geral, plano e com poucas elevações (os pontos mais elevados são o Møllehøj, o Ejer Brunei e o Yding Skovhøj, todos com altitude apenas uns centímetros acima dos 170 m. O clima é temperado, com Invernos suaves e verões frescos. As cidades principais são a capital, Copenhaga (na Zelândia), Aarhus (na Jutlândia) e Odense (em Fyn).



Economia

Vista da cidade de Copenhaga.
A economia da Dinamarca é dependente dos intercâmbios comerciais com os outros países e da capacidade de influência nas conjunturas internacionais e nos factores económicos. O valor das exportações e importações compõe cerca de um terço do valor do PIB. Grande parte dos intercâmbios comerciais é feita com países da UE (União Europeia). O sócio de comércio bilateral mais importante é a Alemanha, tendo uma boa interacção económica com a Suécia e a Grã-Bretanha. Fora da UE, a Dinamarca mantêm relações comerciais com a Noruega, os Estados Unidos e o Japão. Desde a Segunda Guerra Mundial, as exportações dinamarquesas têm-se expandido. A venda de produtos industriais tem passado a exportação agrária, ocupando um lugar cada vez mais importante dentro da pauta de exportações da Dinamarca. No final dos anos 90, a exportação industrial constituiu aproximadamente 80% do valor total das vendas ao exterior, enquanto as vendas de produtos agrários representaram 11%. As áreas de ferramentas e maquinaria formam 26% do tamanho das exportações industriais, os produtos químicos representam 12% e os produtos da indústria agro alimentícia, incluído carne de conserva, atendem a 4%. O forte crescimento económico da Dinamarca entre os anos 60 e 80 não reflectiu num bom desempenho nos anos 90, o que influenciou numa ligeira queda na exportação na área de serviço.
Na pauta de importações, os principais produtos comprados são matérias-primas e produtos semi-fabricados, incluindo a energia. A compra de maquinaria e equipamentos de produção para indústria e comércio representa 67% do valor total de importações. Nos anos 80, a importação de energia caiu significativamente, devido ao aumento da produção interna de petróleo. Os outros 33% de importações são de produtos de consumo, especificamente automóveis.


Demografia



Gráfico da evolução demográfica da Dinamarca (1961-2003).
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Etnias
A maioria da população da Dinamarca é de ascendência escandinava, com pequenos grupos de inuits (provenientes da Gronelândia), farenses e imigrantes. De acordo com as estatísticas oficiais, em 2003 os emigrantes compunham 6,2% do total da população.
Língua
O dinamarquês é falado em todo o país, embora um pequeno grupo perto da fronteira alemã também se fala alemão.
Religião
De acordo com estatísticas oficiais de Janeiro de 2002, 84,3% dos dinamarqueses são membros da igreja estatal, a Igreja do Povo da Dinamarca (Den Danske Folkekirke), também conhecida como Igreja da Dinamarca, uma forma de luteranismo. O restante professa predominantemente outras confissões cristãs, e há ainda cerca de 3% de muçulmanos.


Cultura/ Culinária
Cultura da Dinamarca
O dinamarquês mais conhecido é provavelmente Hans Christian Andersen, um1 escritor famoso principalmente devido aos seus contos de fadas, como As Roupas Novas do Imperador ou O Patinho Feio.
Culinária da Dinamarca




Frikadeller acabados de fazer.(almôndegas)



Rugbrød caseiro.(espécie de um pão caseiro)


Risengrød.
A culinária da Dinamarca, tal como a de outros países escandinavos (Suécia e Noruega) e do norte da Europa em geral, como na Alemanha, é composta de pratos pesados, ricos em gorduras e carboidratos. Isto é devido à sua tradição agrícola e ao clima frio, caracterizado por Invernos rigorosos e longos.
Antes de o país se industrializar (cerca de 1860), a agricultura de subsistência, gerida pelas famílias, individualmente, era a principal actividade económica da Dinamarca. Os produtos importados eram raros, o que originou hábitos gastronómicos determinados pelos produtos locais: cereais, lacticínios, carne de porco, peixe, maçãs, ameixas, cenouras, batatas, cebolas, cerveja e pão.
O prato nacional é o smørrebrød (traduzido à letra, pão com manteiga). Smørrebrød são sanduíches abertas que se comem sobretudo ao almoço e são compostas normalmente de peixe ou carnes frias e diversos tipos saladas sobre um pão escuro tipicamente dinamarquês, denominado rugbrød.
A refeição quente de carácter nacional poderá ser carne de porco no forno com batatas aloiradas, couve vermelha cozida e molho castanho. São ainda bastante populares as almôndegas ao estilo dinamarquês, conhecidas por frikadeller.
Os molhos são muito usados e podem ser encontrados, por exemplo, nos cardápios dos postos de venda de salsichas tipicamente dinamarqueses conhecidos como pølsevogn.
No Natal
Na época do Natal, a Dinamarca também tem os seus pratos típicos, tais como o risengrød, um arroz-doce com leite, açúcar e canela, com manteiga espalhada sobre tudo, para dar um toque dinamarquês. É conhecido como o prato que o papai noel e seus duendes comem.
Existem também uns biscoitinhos chamados pebernødder, que consistem numa mistura de canela, nozes e pimenta, podendo ser encontrados durante a quadra natalícia em toda a parte, para crianças e adultos.
Dessa época, é também tradicional o Æbleskiver, com uma massa semelhante à das panquecas. Possui, no entanto, uma forma de bola e é consumido com geleia e açúcar. Existem referências a este doce desde o século XVI.

Postado por Faruk e Fábio às Segunda-feira, Janeiro 12, 2009 0 comentários
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